Quando ando à beira de um rio de águas límpidas, vejo reflectida a minha imagem, uma sombra .E, recuando milénios, ponho-me a pensar no homem da época e na reacção que teve diante do fenómeno, pois não conhecia nem o espelho e muito menos a roda. Que cara terá feito quando percebeu que aquele objecto reproduzia exactamente a sua imagem, a sua fisionomia, o seu semblante. Viu e percebeu que a sua imagem também reflectia as suas emoções: a fúria, a alegria, a tristeza, o ódio eram perceptíveis nos olhos, na boca e nos lábios, em suma, na fácies e comparou e viu esse estados de alma no semblante dos seus semelhantes.
Perante a fisionomia de outro ser humano descortinava o o seu estado emocional e precavia-se, se fosse necessário, contra qualquer agressão ou partilhava dos mesmos sentimentos quando pressentia felicidade e alegria no rosto e nos olhos do outro. Terá começado assim a psicologia ?
"Se o nosso espírito pudesse compreender a eternidade ou o infinito, saberíamos tudo. Até podermos entender esse facto, não podemos saber nada."
Fernando Pessoa
08 novembro 2020
Vamos lá saber...
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