Se duvidarem, vão ao Arquivo Histórico de Angola, ali para as bandas de Alcântara e confirmarão o documento:
Tradução:
"Carta do Governador de Benguela Pedro José Correa de Quevedo Homem e Magalhaes, de 18/8/1786 para Martinho M. Castro.
" Na ocazião prezente remeto a V.Exa. um cazal de pretos, sendo eles brancos chamados assas (sic) filhos de pais todos pretos e por saber o gosto que V.Exa. faz de couzas raras, produzidas por estes certoes de Africa, por isso tomo a liberdade de lhe offerecer estes dous bixos, para bixos da sua cozinha, por serem muito amigos de estarem ao pé do fogo. Eu estava a espera que a rapariga tivesse a idade para os poder cazar, para ter o gosto de ver a produção em razão dos dois serem, como já dice, pretos; porem como sucedeo hindo o maxo cortar huma pouca de palha bem perto da caza lhe sahio uma onça a quere-lo filhar e neste meio tempo huma cadela que levava em sua companhia entrou a ladrar a onça com tal felicidade que lhe escapou das garras, mas não a cadela que logo a matou e comeo, e antes que suceda outros os remeto nesta viagem e jutamente num caixotinho com um ovo de ema ( .. )"
(Á margem ): "O cazal de assas me lembro dizer que já iam baptizados. O maxo chama-se gonçalo e a femea chama-se Isabel."
Anexo: Uma declaração confirmando-se ter sido recebido o que se enviou.
A.H. de Angola, caixa 39 - 1783-1786.
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