No jornal "Público", de 11 de Agosto de 2020, J.M. Tavares escreve:
" Tal como aconteceu com os fogos de Pedrogão, este é mais um retrato brutal do falhanço do Estado português. ... E, no entanto, o lar de Monsaraz não tinha plano de contingência, não tinha médicos, tinha um terço dos enfermeiros previstos na lei e - imagine-se ! - não tinha registos clínicos dos idosos, nem das doenças de que padeciam, nem dos medicamentos que tomavam. Resultado: o relatório da OM afirma que muitos não faleceram do covid-19, mas sim de desidratação e do agravamento das doenças crónicas. Foram deixadas morrer... Note-se que o lar pertence a uma fundação cujos estatutos exigem que o seu presidente seja o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz. Logo, o socialista José Calixto é simultaneamente o responsável máximo pela Protecção Civil e pela instituição onde a Protecção Civil tem de intervir".
Sempre torturante dos socialistas e do Governo este cronista, em verborreia demagógica, pérfida e maledicente, confunde Estado e Fundação com Governo. A comunicação social está cheia de maus profissionais, que truncam a informação a saldo de não sabe de quê !
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