06 junho 2019

Que futuro ?


A minha avó nasceu pobre e analfabeta. Em Fervenças, Celorico de Bastos. Terra do Presidente da República. O meu pai também nasceu pobre, em Luanda, mas não morreu analfabeto. Cultivou-se no duro e na luta pela sobrevivência. Eu nasci pobre, mas o meu pai deu-me estudos para que tivesse um futuro melhor. E é assim com todos os pais
Agora é tudo mais fácil e até é obrigatório estudar. O analfabetismo quase desapareceu. Mas há muita gente que foge aos estudos. Anda na gandaia, na droga e no bem bom.
Não têm futuro. Talvez venham a fazer contas à vida na cadeia.

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