A minha avó nasceu pobre e
analfabeta. Em Fervenças, Celorico de Bastos. Terra do Presidente da República.
O meu pai também nasceu pobre, em Luanda, mas não morreu analfabeto.
Cultivou-se no duro e na luta pela sobrevivência. Eu nasci pobre, mas o meu pai
deu-me estudos para que tivesse um futuro melhor. E é assim com todos os pais
Agora é tudo mais fácil e até é obrigatório
estudar. O analfabetismo quase desapareceu. Mas há muita gente que foge aos
estudos. Anda na gandaia, na droga e no bem bom.
Não têm futuro. Talvez venham a
fazer contas à vida na cadeia.
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