26 junho 2018

Imigração


A minha avó nasceu pobre e analfabeta. Em Fervenças, Celorico de Bastos. Terra do Presidente da República. O meu pai também nasceu pobre, em Luanda, mas não morreu analfabeto. Cultivou-se no duro e na luta pela sobrevivência. Eu nasci pobre, mas o meu pai deu estudos para que tivesse um futuro melhor. E é assim com todos os pais.
Temos agora também a morder-nos os calcanhares a imigração. Veem do continente mais explorado da história. Da escravatura. Da evangelização. Querem viver o bem-estar e o conforto dos países ricos. Mas a xenofobia ergue muros e vedações. Como é que isto var acabar?

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